Autoria –  Miguel Ángel Márdero Arellano

Coordenador da Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital CARINIANA

Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

Brasil

 

O mundo da preservação digital apresenta diferentes formas de lidar com objetos digitais. As novas tecnologias suplantam as antigas e muitas vezes temos a sensação de que não precisamos de formas diferentes de trabalhar com elas. No entanto, cada vez que melhoramos o processamento e o armazenamento de nossos ativos digitais, a percepção é de que faltará tempo e dinheiro para garantir sua sobrevivência. A preservação adquire diferentes significados dependendo do contexto em que ocorre (MÁRDERO, 2008).

Uma razão para essa percepção pode ser o fato de que os objetos digitais não têm significado por si mesmos. Eles não são estáticos e reificados, e não nos lembram de seu valor por estarem em uma prateleira ao alcance da mão com seus títulos claramente exibidos em suas lombadas ou em suas capas. Ameaças que colocam essas informações em risco também existem fora de vista e podem tornar esses objetos digitais irrecuperáveis.

Um meio abrangente de preservar, salvaguardar e tornar os objetos digitais acessíveis para o futuro, especialmente aqueles objetos que compõem o registro dos avanços do conhecimento humano, é uma base essencial para o progresso humano. A preservação digital nunca pode ser um problema resolvido. É um trabalho sem fim e fica mais difícil com o tempo, à medida que formatos, software e hardware desaparecem na memória e criadores e curadores enfrentam novos desafios.

 

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