De acordo com Miguel Arellano, desde a virada do século XXI o Programa LOCKSS (Lots Of Copies Keep Stuff Safe) tem ajudado as comunidades a construir e preservar suas próprias coleções digitais.

A revista BiD, editada pela Faculdade de Biblioteconomia e Documentação da Universidade de Barcelona e pela Universidade Aberta de Catalunya, publicou o artigo Preservação digital e redes LOCKSS, escrito por Miguel Arellano, coordenador da Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital (Cariniana) do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

No artigo, o coordenador destaca que a preservação digital nunca pode ser um problema resolvido. “É um trabalho sem fim e fica mais difícil com o tempo, à medida que formatos, software e hardware desaparecem na memória e criadores e curadores enfrentam novos desafios”.

De acordo com o autor, desde a virada do século XXI, o Programa LOCKSS (Lots Of Copies Keep Stuff Safe), da Universidade de Stanford, tem ajudado as comunidades a construir e preservar suas próprias coleções digitais a fim de garantir o acesso ao longo do tempo. Essa iniciativa “vem demonstrando que é possível construir redes de preservação digital que apoiem diversas instituições, desde grandes universidades a centros de pesquisa e bibliotecas públicas”.

Além de ser o nome do software de preservação de código aberto, LOCKSS é uma comunidade de diversos serviços de preservação distribuídos que operam no software, como a própria Rede Cariniana, mantida e desenvolvida pelo Ibict. “O reconhecimento da importância da participação da LOCKSS Alliance partiu do pressuposto de que era necessário desenvolver redes colaborativas nacionais que garantissem não só a migração, mas também o contexto, a estrutura e a acessibilidade dos documentos digitais produzidos no país, contribuindo salvaguardar o património nacional”.

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