Institucional

Surgimento e desenvolvimento da Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital – CARINIANA.

A Rede Cariniana

Desde 2002, o IBICT vem citando a preservação digital como um dos temas mais importantes da sua missão. Com o apoio da FINEP, em janeiro de 2013 o Instituto aderiu ao Programa LOCKSS* da Stanford University. A participação do Instituto em iniciativas como a do LOCKSS representa uma contribuição significativa para a informação científica no Brasil, que, por conseguinte, habilita-se a preservar também o conteúdo de publicações internacionais de grandes instituições participantes da Iniciativa LOCKSS.

Neste ano, a equipe do IBICT iniciou atividades de capacitação via Internet, além de produzir material técnico necessário para o gerenciamento das opções de inserção, coleta e monitoramento dos dados armazenados no LOCKSS.

A implantação do LOCKSS passou pelo primeiro teste de instalação em rede. Foram convidadas a participar dessa etapa cinco instituições de ensino superior brasileiras (USP, UNICAMP, UFPB, UFSM e UEMA). Após receberem as definições do projeto, os representantes técnicos nomeados instalaram o software LOCKSS em servidores locais e criaram a lista de 16 títulos de periódicos eletrônicos usados no primeiro envio de conteúdo para todas as caixas.

Com o resultado positivo da primeira coleta e preservação dos dados de todas as edições desses periódicos, o primeiro semestre de 2013 foi dedicado a reuniões técnicas com todas as equipes brasileiras e da Stanford University. Tais reuniões servirão para estabelecer oficialmente, por meio de acordos de cooperação técnica, a política de funcionamento da Rede de Preservação Digital. Essa política incluirá, como parte da segunda etapa de implantação, ainda em 2013, os conteúdos de todos os periódicos brasileiros na plataforma OJS/SEER cadastrados no IBICT, dos livros eletrônicos do Portal do Livro Aberto e das Teses e Dissertações da BDTD

 *”Lots Of Copies Keep Stuff Safe” é um programa da Universidade de Stanford, EUA, que fornece software livres de preservação digital premiados e de baixo custo para  bibliotecas e editoras, com vistas à preservação de conteúdos digitais permanentes e originais, assim como à garantia de acesso a esses acervos.

Sobre

A Rede Cariniana surgiu da necessidade de se criar no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – Ibict uma rede de serviços de preservação digital de documentos eletrônicos brasileiros, com o objetivo de garantir seu acesso contínuo a longo prazo.

O projeto de implantação da Rede foi elaborado baseando-se em uma infraestrutura descentralizada, utilizando recursos de computação distribuída. Uma rede de preservação digital distribuída precisa da participação das instituições detentoras desses documentos e de sua infraestrutura, em um ambiente padronizado e de segurança que garanta o acesso permanente e o armazenamento monitorado dos documentos digitais. Com o apoio da FINEP, em janeiro de 2013 o Instituto aderiu ao Programa LOCKSS¹ da Stanford University.

A participação do Instituto em iniciativas como a do LOCKSS representa uma contribuição significativa para a informação científica no Brasil, que, por conseguinte irá habilitar a preservação do conteúdo de publicações em redes internacionais de instituições participantes da Iniciativa LOCKSS. Inicialmente as atividades foram desenvolvidas em parceria com seis universidades brasileiras com o apoio de seus respectivos centros de informação e de informática. A Rede estruturou inicialmente o serviço de armazenamento dos periódicos eletrônicos das instituições parceiras do projeto, que utilizam a plataforma OJS/SEER².

O serviço foi estendido a instituições com publicações de acesso livre, foram incluídos cerca de 1000 títulos de periódicos. A etapa seguinte tem o objetivo de ampliar os serviços da Rede, incluindo a preservação de publicações eletrônicas no software DSpace³, tais como livros, teses e dissertações em formato eletrônico. As atividades estão sendo orientadas à formação de recursos humanos e a facilitar a automatização dos processos de identificação, digitalização, armazenamento, validação e conversão para novos formatos digitais.

O desenvolvimento de uma rede de serviços de preservação digital promove o compartilhamento de estudos e pesquisas, além da integração de conteúdos da memória institucional digital de forma consorciada e federada.


  Brazilian Network of Digital Preservation Services

Cariniana Network resulted from the need to create a digital preservation service of Brazilian electronic documents to ensure the continuous access to these documents throughout time. The creation of the project was based on the Idea that, the more copies of a document are stored in different places, the safer they Will be. Therefore, a decentralized storage structure was used, through distributed computer resources, with the participation of institutions that have electronic documents.

Initially, the activities were carried out jointly with seven Brazilian universities. In the first phase, the network is responsible for the insertion and storage of electronic journals on the LOCKSS platform of the partner institutions that have free access publications. Moreover, it Will develop a service network that Will allow the free membership of institutions interested in participating in the network and the integration of the content of the digital institutional memory in a connected and unified way.

Also, the network offers digital preservation services to those institutions that have free access publications as well as mechanisms in order to facilitate the automation of processes of identification, storage, validation and conversion of the content into new digital formats.

In less than three years since it was created, the network already hás around one thousand journals preserved, including the ones registered in the Electronic System of Journal Editing (SEER). The next phase Will be to organize the preservation network of books, theses and dissertations available on DSpace.

Origem da palavra Cariniana.

A Rede Cariniana, assim como a árvore Cariniana, também conhecida como Jequitibá, compartilha a missão de preservar e proteger. Assim como o Jequitibá é uma das árvores mais antigas e majestosas das florestas brasileiras, a Rede Cariniana se dedica a garantir que documentos eletrônicos, vitais para a memória e a história do Brasil, sejam protegidos contra a deterioração digital e o esquecimento. Esta rede de serviços de preservação digital funciona como uma fortaleza contra as ameaças do tempo e da obsolescência tecnológica, assegurando que informações valiosas estejam acessíveis para as futuras gerações.

Assim como o Jequitibá pode viver por centenas de anos, resistindo a condições adversas e testemunhando a passagem do tempo, a Rede Cariniana se empenha em manter a integridade e o acesso contínuo aos documentos digitais a longo prazo. Esta ligação entre a rede e a árvore simboliza a resiliência e a longevidade que ambos representam, destacando a importância de preservar tanto o patrimônio natural quanto o digital do Brasil. A Rede Cariniana, portanto, não é apenas um guardião da informação digital, mas também um símbolo de nossa responsabilidade em cuidar da herança cultural e histórica do país.

Considerada a maior árvore da Mata Atlântica, Cariana legalis é amplamente distribuída no leste do Brasil. Os indivíduos da espécie apresentam tronco tipicamente colunar e podem atingir mais de 30 m de altura e 4 m de diâmetro, formando fustes de grande tamanho que se destacam em meio às árvores do dossel onde ocorrem. Além disso, C. legalis é uma espécie extremamente longeva, com indivíduos que podem atingir mais de 500 anos.

Fonte: Centro Nacional de Conservação da Flora.
http://cncflora.jbrj.gov.br/portal/pt-br/profile/Cariniana%20legalis

Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT

Órgão nacional de informação, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação(MCTI), realiza estudos no campo da ciência da informação e temas relacionados

A origem do IBICT remonta ao início da década de 50. Atualmente pode ser considerado referência em projetos voltados ao movimento do acesso livre ao conhecimento como a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), lançada em 2002. A BDBTD possui um acervo de mais de 126 mil teses e dissertações de 90 instituições de ensino. Isso faz dela a maior biblioteca dessa natureza, no mundo, em número de registros de teses e dissertações de um só país.

Em 2005, além de aprimorar os serviços tradicionais, o IBICT ampliou sua atuação ao abranger outros segmentos da sociedade carentes de informação organizada na Web que ainda não faziam parte da sua comunidade de usuários. Criou o Programa de Inclusão Social e passou a utilizar sua expertise em organização, armazenamento e disseminação da informação para apoiar as políticas públicas voltadas ao campo social, notadamente no que diz respeito à implementação de ações diretas no campo da aprendizagem informacional e digital.

A Biblioteca do IBICT foi criada em 1954. Possui um acervo especializado em Biblioteconomia, Ciência da informação e áreas correlatas, formado por monografias, publicações seriadas, anais de eventos, relatórios, memória técnica, documentos eletrônicos, multimeios e obras de referência. Possui um catálogo online do acervo da Biblioteca e conta com os seguintes serviços: levantamento bibliográfico sob demanda, pesquisa no Portal de periódicos da Capes, catalogação na fonte das publicações do IBICT, normalização de referências dos periódicos “Ciência da Informação” e “Inclusão Social”, serviços de cópias de documentos por meio do Comut e reprografia, alerta bibliográfico, doação de duplicatas, visita orientada (agendamento prévio) e acesso à Internet para pesquisa.

É importante destacar o projeto de desenvolvimento na área de preservação digital, Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital, o qual está em andamento e visa ampliar cada vez mais a parceria com várias instituições.

Para acessar a Política de Preservação Digital do IBICT, clique aqui para acessar a versão em português, ou clique aqui para acessar a versão em espanhol, ou clique aqui para acessar a versão em inglês.

Estrutura Organizacional

Coordenação Geral e Coordenação Técnica

Equipe IBICT

Hugo Valadares Siqueira – Coordenação Geral de Tecnologias de Informação e Informática – CGTI

Miguel Ángel Márdero Arellano – Coordenador da Rede Cariniana

Alexandre Faria de Oliveira – Coordenador de Governança em  Tecnologia para Informação e Comunicação – COTIC

José Antonio Paiva – Tecnologia da Informação


Comissão Técnica Consultiva 2021 a 2023:

José Carlos Abbud Grácio (UNESP) – Representante das Instituições Parceiras

Raphael Xavier (FGV) – Representante Indicado pela Coordenação Geral da Rede


Comissão Diretora 2021 a 2023:

Miguel Ángel Márdero Arellano (IBICT) – Representante do IBICT

Rondineli Saad (Rede SciELO) – Representante das Instituições Parceiras

José Carlos Abbud Grácio (UNESP) – Representante da Comissão Técnica Consultiva escolhido por seus membros


Representantes Regionais

Região Centro-Oeste

Sonia Araujo de Assis Boeres

Região Nordeste

Francisco de Assis N. Galdino

Região Norte

Diego Barros

Jetur Lima

Região Sudeste

Magda Almada

Região Sul

Rafael Cobbe Dias


Representantes Parceiros Integrais

Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP

Gildenir Carolino Santos

Marcio Samogin Oliveira

Daniela Feijó Simões

Valéria dos Santos Gouveia Martins

Universidade Federal da Bahia – UFBA

Lídia Brandão Toutain

Kleber Carvalho

Gustavo dos Santos

Universidade Federal da Paraíba – UFPB

Maria José Paiva

Téssio Fechine

Universidade Federal de Santa Maria – UFSM

Débora Floriano Dimussio

Henrique Pereira

Eduardo Speroni

Universidade Federal de Goiás – UFG

Claudia Oliveira de Moura Bueno

Euler Roberio Sena Santos

Jean Teixeira Lima

Maria de Sousa Lima Santos

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

Clediane Araújo Guedes

Maria Anioly Queiroz Maia

Luiz Henrique

Anderson Queiroz

Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC

Gustavo Tonini

Denise Marchado

Danilo Felicio Junior

Amanda Herzmann Vieira

Universidade Estadual Paulista – UNESP

José Carlos Abbud Grácio

Telma Campanha de Carvalho Madio


Representantes Parceiros Institucionais

Jardim Botânico de Brasília

Roberta Gomes Chacon

Vania Araujo Soares

Lepidus Tecnologia

Diego Abadan Pablo Valério Polônia

Fundação Getulio Vargas

Maria do Perpétuo Socorro Gomes de Almeida

Marcia Nunes Bacha

Fundação Biblioteca Nacional

Gabriela Ayres Ferreira Terrada

Universidade Federal do Ceará

Virginia Bentes


Ex-membros da Equipe:

Cláudia Borges – Biblioteconomia

Erinalva Alves – Biblioteconomia

Fernanda Weschenfelder – Biblioteconomia

José Henrique Adriano dos Santos – Biblioteconomia

Kathryn Cardim Araújo – Biblioteconomia

Magda Almada – Biblioteconomia

Raquel Tavares D’Avila – Biblioteconomia

Valéria Gameleira da Mota – Biblioteconomia

Arthur Heleno Lima R. S. – Tecnologia da Informação

Fábio de Souza Gonçalves – Tecnologia da Informação

Leonardo Miranda – Tecnologia da Informação

Documentação
  • Clique aqui e acesse os documentos necessários para formalização de Acordos (por Termo de Adesão e por de Cooperação Técnica) ou publicações oficiais, como a Política de preservação digital do IBICT ou o Regimento da Rede Cariniana (e publicação deste em DOU).
  • Clique aqui e acesse uma lista de parcerias por Termo de Adesão entre Rede Cariniana e as instituições parceiras.
  • Clique aqui e acesse uma lista de parcerias por Acordo de Cooperação Técnica entre Rede Cariniana e as instituições parceiras.
Preservação Digital

O que é Preservação Digital?

A preservação é um dos grandes desafios do século XXI. Durante os últimos anos do século XX, as bibliotecas, os arquivos e os centros e institutos de pesquisa e organismos governamentais criavam conteúdo digital relevante. Muitas coleções digitais importantes estão sendo construídas fora das bibliotecas e dos arquivos por diferentes organizações, ou sendo publicadas diretamente na Internet. Com o aumento da produção de informação em formato digital, tem sido questionada cada vez mais a importância de garantir a sua disponibilização e preservação por grandes períodos de tempo. Os objetos digitais não podem ser deixados em formatos obsoletos para serem transferidos, depois de longos períodos de esquecimento, para repositórios digitais, pois existe o risco de a tecnologia não conseguir recuperar as informações. Esta preocupação envolve tanto os produtores dos dados quanto os órgãos detentores dessa informação.

A preservação digital compreende os mecanismos que permitem o armazenamento em repositórios de dados digitais que garantem a perenidade dos seus conteúdos. Para atingir esse fim, os objetos digitais devem ser compreendidos e gerenciados em vários níveis: como um objeto físico, como uma codificação lógica, como objetos conceituais ou possuidores de significado para os humanos e como um conjunto de elementos essenciais que devem ser preservados para oferecer aos futuros usuários a essência do objeto. 

A condição básica à preservação digital seria, então, a adoção desses métodos e tecnologias que integrariam a preservação física, lógica e intelectual dos objetos digitais. A preservação física está centrada nos conteúdos armazenados em mídia magnética (fitas cassete de áudio e de rolo, fitas VHS e DAT) e discos óticos (CD-ROM, WORM e discos óticos regraváveis). A preservação lógica procura, na tecnologia, formatos atualizados para inserção dos dados (correio eletrônico, material de áudio e audiovisual e material em rede), novos software e hardware que mantenham vigentes seus bits, para conservar sua capacidade de leitura.

A preservação digital é a parte mais longa e também a última do ciclo de gerenciamento de objetos digitais. Ela permite o emprego de mecanismos que viabilizam o armazenamento em repositórios de objetos digitais e que garantem a autenticidade e perenidade dos seus conteúdos.  São necessários, não apenas, procedimentos de manutenção e recuperação de dados, no caso de perdas acidentais para resguardar a mídia e seu conteúdo, mas também estratégias e procedimentos para manter sua acessibilidade e autenticidade através do tempo, podendo requerer colaboração entre diferentes financiadoras e boa prática de licenciamento, metadados e documentação, antes de aplicar ações técnicas.

“A preservação digital precisa ser uma responsabilidade compartilhada, principalmente pelo grande volume de informação digital que está sendo produzido e pela natureza da tecnologia digital.”        Miguel Márdero Arellano

Ao analisar o ciclo da informação (geração, tratamento, preservação e conservação e, finalmente, difusão da informação), percebe-se que a preservação e conservação necessitam ser revistas no âmbito da informação digital. Até pouco tempo, entendia-se a preservação no sentido de conservar e prevenir os documentos do risco de deterioração. É importante analisar a preservação a partir da necessidade de assegurar o acesso e recuperação da informação científica como fundamento para a pesquisa acadêmica. Aliado a isso, deve-se considerar o crescente uso dos computadores e a quantidade de informações disponíveis em meio eletrônico (algumas, inclusive, somente neste meio). 

A natureza dos documentos digitais está permitindo ampla produção e disseminação de informação no mundo atual. É fato que, na era da informação digital, muita ênfase é dada à geração e/ou aquisição de material digital, em vez de manter a preservação e o acesso de longo prazo aos acervos eletrônicos existentes. Em geral, as tarefas relacionadas com a preservação digital seriam os procedimentos de manuseio e armazenamento da mídia digital, a cópia da informação contida, a migração para novas mídias e a preservação da integridade da informação digital.

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Modelos de Preservação Digital

Preservação significa a conservação a longo prazo do conteúdo intelectual e do aspecto do recurso, mas também a garantia do cumprimento das regras de acesso estabelecidas para esse documento. Um programa de preservação correto deve garantir o acesso ao recurso para sempre, mas se o conteúdo estiver protegido por direitos de autor e restrições de outra natureza, isso deve ser assegurado, tal como no período “ativo” do documento.

O conceito de “período activo” e “não activo” de um documento faz cada vez menos sentido na actual linha de desenvolvimento dos estudos e experiências na área de conservação. A visão australiana de tomar os recursos como “continuum” e não em fases ou ciclos (corrente mais convencional), obriga à tomada de consciência da importância de preservar e trabalhar nesse sentido desde o ato de criação do recurso. Assim, a preservação seria algo de intrínseco e presente em todo o proceso de gestão desse recurso.

Duas soluções radicalmente diferentes

No campo das revistas científicas, duas entidades avançaram com propostas que tomaram forma nos últimos tempos. Portico (Digital Preservation and Electronic Archiving Service) e Lockss.

Portico logo

Portico é a resultado da iniciativa de JSTOR que em 2002 procurava um modelo de preservação para a literatura científica viável. Atualmente, é uma entidade autônoma que recebe apoios da Biblioteca do Congresso, do JSTOR, do Ithaka e de Andrew W. Mellon Foundation.

A estratégia consiste na centralização do processo de preservação no Portico, retirando às bibliotecas e aos editores a tarefa de se ocuparem individualmente desse problema. Em contrapartida, é-lhes pedido apoio financeiro e, no caso dos editores, autorização para que o Portico possa preservar e dar acesso permanente aos recursos, mesmo nos casos em que o editor desaparece, descontinua um título ou em que a biblioteca deixa de subscrever o serviço ao editor.

Tecnicamente, o processo resume-se à recepção do material original, à conversão para o formato de preservação e à migração, quando necessário. Existe uma cópia do arquivo do Portico na Biblioteca Nacional da Holanda. Os formato, esquema de metadados e modelo usados são: Journal Archiving and Interchange DTD, PREMIS, OAIS.

Inúmeras universidades aderiram ao projeto, sobretudo dos EUA, do Reino unido, da Austrália, da Itália e Grécia. Também muitos editores, compresença significativa das editoras acadêmicas, mas também alguns editores profissionais como Elsevier, Springer, John Wiley & Sons.

lockss logo v2 200w

Lockss é um projeto muito especial, a começar pela logo. Trata-se de uma tartaruga e funciona como símbolo da “longevidade” que se deseja para os recursos eletrónicos.

O motor tem sido a Universidade de Stanford, que deu o pontapé de saída em 2000, mas é atualmente apoiada pela Biblioteca do Congresso, pela Mellon Foundation, pela National Science Foundation, pela Sun Microsystems, HP Labs.

Os membros são também universidades e curiosamente alguns dos editores que abraçaram o projeto do portico: Elsevier e Springer, por exemplo. Isto prova que a preservação é um assunto muito sensível e que as entidades estão genuinamente interessadas em participar nas iniciativas que existam em curso.

Ao contrário do Portico, a filosofia do Lockss defende o modelo tradicional de preservação nas bibliotecas que funcionou muito bem durante séculos e séculos. No esquema proposto, cada entidade, biblioteca ou editor, deve participar no esforço conjunto de preservação a largo prazo.

Em termos muito resumidos, a solução assenta na tecnologia disponível e no conceito de rede. São necessários computadores normais, crawlers usados na web, rede peer-to-peer, permissão dos editores para que seja possível efetuar a recolha sistemática, análise e correção de erros, e, claro, os recursos originais.

O funcionamento é simples:

  1. o trabalho é em parceria, o que significa que a monitorização dos recursos é repartida entre as entidades,
  2. os recursos encontram-se replicados pela rede, pelo que quando ocorre um problema num recurso de uma entidade, ela tem a possibilidade de repor a autenticidade e integridade, valendo-se de outra entidade que não sofreu o dano,
  3. o arquivo está distribuído, ou seja, o risco de que o arquivo seja todo destruído é impossível, o que já não é válido quando se tem um arquivo centralizado,
  4. a garantia de que o sistema se auto-monitoriza e controla a qualidade está assegurada pela replicação dos recursos em diferentes peers, mas também pelas caches permanentes,
  5. a migração é aplicada automaticamente, por isso um documento é sempre lido pelos navegadores sem problema,
  6. além da monitorização dos títulos em preservação, é possível controlar os acessos e sinalizar novos títulos que devem passar ao programa de preservação,
  7. elimina a necessidade de cópias de segurança em dispositivos móveis, porque a “cópia” está na rede,
  8. facilita o acesso imediato ao recurso pedido, porque está disponível e não arquivado por uma entidade.

As grandes vantagens desta opção são: custo muito reduzido, quando comparado com os megaprojetos centralizados de preservação; recursos ao alcance de qualquer entidade (PC, rede peer-to-peer…); tecnologia inteiramente open source; implementação fácil e autonomia e quase auto-gestão do programa.

AMORIM, Cláudia. Modelos de preservação para revistas eletrônicas científicas. [Blog] Agulha no palheiro, 14 jul. 2008. Disponível em: <https://camorim.wordpress.com/2008/07/14/modelos-de-preservacao-para-revistas-electronicas-cientificas/>. Acesso em: 14 maio. 2014.

Linha do Tempo

2022

JUNHO

Organização e apresentação de mesa redonda sobre Preservação Digital no Encontro Anual da Comunidade Dataverse da Universidade de Harvard, em ambiente virtual.

MAIO

  • Organização do VII Simpósio Internacional de Preservação Digital (SINPRED).
  • Realização do VII Encontro da Rede Cariniana em ambiente virtual.
  • Realização do V Encontro da Rede Dríade em ambiente virtual.
2021

JUNHO

Organização e apresentação de mesa redonda sobre Preservação Digital no Encontro Anual da Comunidade Dataverse da Universidade de Harvard, em ambiente virtual.

MAIO

  • Organização do VII Simpósio Internacional de Preservação Digital (SINPRED).
  • Realização do VII Encontro da Rede Cariniana em ambiente virtual.
  • Realização do V Encontro da Rede Dríade em ambiente virtual.
2020

AGOSTO

  • Participação no webinário “The Dataverse Project and Research Data Management”, em evento virtual pela Universidade de Harvard.

JUNHO

  • Participação no Dataverse Community Meeting 2020.
2019

MAIO

  • Realização do IV Seminário Internacional de Preservação Digital na Universidade Federal de Goiás – Goiânia, GO.
  • Realização do VI Encontro da Rede Cariniana
2018

AGOSTO

  • Apresentação de palestra sobre a “Preservação digital dos periódicos brasileiros na Rede Cariniana”, organizado pelo Portal de Periódicos Eletrônicos Científicos – Sistema de Bibliotecas da UNICAMP no I Encontro de Editores de Periódicos Científicos da Universidade Estadual de Campinas – SP.
  • Apresentação da palestra “Preservação e Curadoria de Dados Científicos. Rede Brasileira de Serviço de Preservação Digital de Documentos Eletrônicos – Cariniana no Seminário Gestão de Dados de Pesquisa UNIFESP e UFABC na UNIFESP, São Paulo – SP.

JUNHO

  • Apresentação de palestra sobre o “Dataverse – Preservação Digital” no V Seminário Internacional de Informação para a Saúde – SINFORGEDS na Universidade Federal do Ceará.

ABRIL

  • Apresentação de palestra sobre Preservação Digital de Dados de Pesquisas no XX Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias – SNBU
    Universidade Federal da Bahia, Salvador – BA.

MARÇO

  • Apresentação de palestra sobre Preservação Digital, Curadoria e Repositórios Digitais no I Seminário de Gestão da Informação do Estado do Amapá no Conselho Regional de Biblioteconomia da 2° Região na Universidade Federal do Amapá – AP.
  • Participação da Aula Inaugural PPGCI 2018 na Conferência “Perspectivas da preservação digital da produção científica no Brasil” na Universidade Estadual Paulista Marília, SP.
2017

NOVEMBRO

  • Lançamento do livro “Tendências para a gestão e preservação da informação digital”. No dia 30 de novembro de 2017. Organizado pela equipe da Rede Cariniana o livro é o resultado de uma parceria entre o Ibict e a Universidade de La Salle, de Bogotá – Colômbia. AO e-book está disponível no endereço: http://livroaberto.ibict.br/handle/123456789/1069
  • Realização do vento em comemoração ao dia internacional da preservação digital no dia 30 de novembro de 2017, Brasília, DF.
  • Reunião Técnica no Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde – ICICT  (FioCruz) em 06 de novembro de 2017, Rio de Janeiro – RJ.
  • Apresentação de Seminário de Bibliotecas Digitais: Preservação Digital e Acesso na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) nos dias 13 e 14 de novembro de 2017, São Paulo – SP.
  • Apresentação do Seminário “Desafios da preservação de digital de dados de pesquisa” no II Seminário Tecnologia e Cultura na Fundação Casa Rui Barbosa nos dias 23 e 24 de novembro de 2017, Rio de Janeiro –RJ.
  • Apresentação do Seminário “Preservação distribuída de coleções de obras raras digitalizadas” na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, no Seminário BBM de bibliotecas digitais: Preservação digital e acesso nos dias 13 e 14 de novembro de 2017, São Paulo – SP.

OUTUBRO

  • Tradução para o português do software Dataverse para repositórios de dados de pesquisa no Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT, Brasília, DF
  • Palestra sobre “Preservação Digital focada nos serviços da Biblioteca” na na Universidade Federal de Goiás – UFG em 17 de outubro de 2017, Goiás – GO.
  • Participação da Cariniana na 15ª Conferencia Internacional sobre Bibliotecas Universitárias na Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) nos dias 25, 26 e 27 de outubro de 2017, México.

SETEMBRO

  • Apresentação do Seminário “Suporte à Pesquisa e Gestão de Dados Científicos” nos dias 18 e 19 de setembro 2017, Florianópolis – SC.
  • Apresentação do Seminário “Repositórios Digitais de Acesso Aberto: Práticas e Desafios” em 21 de setembro de 2017 no Centro Cultural FGV, Rio de Janeiro – RJ.

AGOSTO

  • Apresentação intitulada “Preservação e Curadoria de Dados Científicos” na Conferência sobre Tecnologia, Cultura e Memória na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) nos dias 16 a 18 de agosto de 2017, Recife – PE.
  • Apresentação intitulada “Os desafios da preservação na era digital Evento Lançamento do guia de instalação e configuração Archivemática”, no Lançamento do guia de instalação e configuração Archivemática promovido pelo IBICT no Hotel Imperial no dia 22 de agosto de 2017, Brasília – DF.
  • 4ª Reunião Técnica da Rede Brasileira de Repositórios Dataverse, apresentando as orientações básicas para uso do Dataverse aos representantes das instituições parceiras da Rede, com interesse em participar da estruturação do serviço de preservação de dados científicos. Realizou-se no auditório do Ibict no dia 25 de agosto de 2017, Brasília – DF.
  • Participação do “Lançamento do guia de instalação e configuração do Archivemática” ocorrido no dia 22 de agosto de 2017, Brasília, DF.
  • Apresentação do Seminário “Panorama nacional e internacional da gestão de dados e suporte à pesquisa” no I Seminário de Suporte à Pesquisa e Gestão de Dados Científicos, na Universidade Federal de Santa Catarina nos dias 18 e 19 de setembro de 2017, Santa Catarina, SC.
  • Apresentação de palestra sobre “Preservação e Curadoria de dados Científicos” na Universidade Federal de Pernambuco nos 16 a 18 de agosto de 2017, Recife – PE.
  • Ministração de aula sobre “Preservação digital” na UNB no dia 28 de agosto de 2017, Brasília-DF.

JULHO

  • Instalação da Caixa LOCKSS para preservação do conteúdo na Universidade Federal de Santa Catarina.

JUNHO

  • Apresentação intitulada “Preservação Digital de Repositórios Institucionais” no Encontro Regional de Repositórios Digitais da Região Norte (ERRD-Norte) na Universidade Federal do Pará, promovido pela Biblioteca Central nos dia Dias 7 e 8 de junho de 2017, Belém – PA.
  • Apresentação intitulada “Evolution of Cariniana Network data Repository” no Evento Dataverse Community Meeting 2017, nos dias 14, 15 e 16 de junho de 2017, Cambridge, Massachusetts – EUA.
  • Apresentação intitulada “Mudanças tecnológicas, oportunidades e desafios: preservação audiovisual digital” no CINEOP: 12ª mostra de cinema de Ouro Preto, Promovido pelo Ministério da Cultura e Universo Produção, ocorreu no Centro de Artes e Convenções, no dia 24 de junho de 2017, Ouro Preto – MG.

MAIO

  • Realização do III Seminário Internacional de Preservação Digital – SINPRED, organizado pela Rede Cariniana, nos dias 3, 4 e 5 de maio de 2017 – Auditório da Presidência da República, no Anexo I do Palácio do Planalto – Brasília, DF.
  • Realização do V Encontro de Rede Cariniana no dia 5 de maio de 2017 – Auditório da Presidência da República, no Anexo I do Palácio do Planalto – Brasília, DF.
  • Apresentação intitulada “Auditoria e Certificação de Preservação Digital” no III TOI – Congresso Internacional em Tecnologia e Organização da Informação na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade – FEA/USP no auditório Safra Biblioteca FEA/USP, no dia 24 de maio de 2017, São Paulo – SP.
  • Apresentação intitulada “Preservação de periódicos eletrônicos das artes” no Art Research Journal: V Encontro: Políticas Editoriais e Internacionalização e II Fórum Nacional de Editores de Periódicos da Área de Artes, no Teatro Maria de Lourdes Sekeff, IA/UNESP nos dias 26 e 27 de maio de 2017, São Paulo – SP.

FEVEREIRO

  • Apresentação de palestra intitulada “Auditoria e Certificação de Repositórios Digitais” no VI CINForme no CNEN no dia 20 de fevereiro de 2017, Rio de Janeiro – RJ.

JANEIRO

  • Início da parceria IBICT/FURG sobre Gerenciamento de dados de investigação oceanográfica.
2016

NOVEMBRO

  • Publicação no Diário Oficial da União do Acordo de Cooperação Técnica entre o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC, através de sua Unidade de pesquisa, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT e a Universidade Federal da Paraíba – UFPB, cujo objetivo é a implementação da Caixa LOCKSS na UFPB, permitindo sua integração à Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital – Cariniana, no dia 04 de novembro de 2016, Brasília – DF.
  • Apresentação da Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital – Cariniana, no IX Workshop de Editoração Científica na ABEC no dia 07 de novembro de 2016, São Pedro – SP.
  • Apresentação dos Serviços de Preservação Digital da Documentação Museológica no IV Seminário Serviços de Informação em Museus, no dia 09 de novembro de 2016, São Paulo – SP.
  • Apresentação intitulada “Curadoria e preservação em repositórios digitais” no I Fórum Nacional de Repositórios Digitais – FNRD no dia 18 de novembro de 2016 – Universidade Federal do Rio Grande do Norte – Natal, RN.

OUTUBRO

  • Oficina sobre “Preservação Digital” no VII Congresso Nacional de Arquivologia – CNA nos dias 18 e 19 de outubro de 2016 – Universidade Federal do Ceará – Fortaleza, CE.
  • Apresentação do “Repositório de Dados de Pesquisa DATAVERSE da Rede Cariniana” no 4º Workshop LEARN (LEaders Activating Research Networks) sobre Dados de Pesquisa no dia 27 de outubro de 2016 – Santiago, Chile.

SETEMBRO

  • Apresentação intitulada “A Rede Brasileira de Serviço em Preservação Digital“ na VI Reunión de Responsables de Bibliotecas y Gestión de Información – CEMLA e Banco Central do Brasil – Brasília, DF.
  • Visita Técnica da bibliotecária da Universitat Autònoma de Barcelona, Cristina Azorín Millaruelo à coordenação da Rede Cariniana no IBICT – Brasília, DF.
  • A Rede Cariniana endossa a Declaração do projeto The Keepers Extra, que estabelece uma série de atividades e iniciativas de apoio ao arquivamento e preservação digital.

JULHO

  • Apresentação de palestra e pôster intitulados “Gestão do repositório de dados de pesquisa Dataverse da Rede Cariniana” no II Encontro Anual da Comunidade Dataverse na Universidade de Harvard – Boston, EUA.

MAIO

  • A Rede Cariniana inicia a publicação de podcasts.
  • Apresentação sobre as “Experiências de preservação digital no contexto brasileiro: a Rede Cariniana do IBICT” no IV Seminário Internacional de Informação para a Saúde – SINFORGEDS.
  • Participação no Workshop: Gestión de Datos de Investigación (GDI): uma primera mirada. Santiago, Chile (transmissão online).
  • Participação no Curso de preservação Digital no STJ.
  • Apresentação da aula “Rede Cariniana e o uso do Dataverse como recurso de salvaguarda da informação e dados digitais de pesquisa científica” no Museu de Astronomia e Ciências Afins – MAST / Arquivo Nacional, RJ.

ABRIL

  • Apresentação da Rede Cariniana sobre “Preservação da Informação Digital e difusão” no Curso Gestão de Informação Pública Digital – Câmara Municipal de São Paulo.
  • A Rede Dríade disponibiliza os vídeos dos debates sobre preservação digital.
  • Cariniana oferece aula expositiva sobre “A Preservação Digital” para a disciplina Introdução à Biblioteca Digital para a turma de pós-graduação da FCI/UnB.

MARÇO

  • A Rede Dríade adota o serviço de Conferência Web da RNP.
  • Apresentação da Rede Cariniana sobre “Preservação de documentos digitais” no I Workshop de Produção Científica sobre o Cerrado no JBB.
  • A Rede Dríade inicia o ciclo de debates sobre preservação digital.

FEVEREIRO

  • A Rede Dríade passa a adotar as listas de discussão como plataforma de comunicação, deixando de utilizar o Fórum.
2015

DEZEMBRO

  • Suporte técnico para criação do repositório de dados de pesquisa Dataverse da UnB – Brasília, DF.
  • Apresentação de trabalho sobre “Políticas de Preservação Digital para Repositórios Institucionais: instrumentos para visibilidade, disseminação e preservação da produção científica” no Fórum Permanente e Interdisciplinar de Conhecimento, Tecnologia da Informação, na Universidade Federal de Campinas.
  • Apresentação de Trabalho da Rede Cariniana, na CONFERÊNCIA 20 ANOS DA REVISTA CADERNOS DE HISTORIA: um colóquio sobre Editoração Eletrônica e História da Ciência, 2015. Belo Horizonte, PUC-MINAS.

NOVEMBRO

  • Instalação da Caixa LOCKSS para preservação do conteúdo no repositório do Portal do Livro Aberto do IBICT – Brasília, DF.

OUTUBRO

  • Apresentação de Trabalho sobre a Rede LOCKSS e a Rede Brasileira de Serviços de Preservação Digital Cariniana no CONGRESSO AMIGOS 2015: bibliotecas y estrategia digital, 08 out. 2015, México: Tecnológico de Monterrey, Campus Ciudad de méxico.
  • Apresentação de Trabalho da Rede Cariniana com tema: “La Preservación Digital y La Red Cariniana” no IV Seminário Internacional de Arquivos e Documentos Eletrônico : Tendências para o acesso à informação na Universidad La Salle – Bogotá, Colômbia.
  • Apresentação da Rede Cariniana no congresso de Humanidades Digitais Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, Portugal.
  • Participação na Reunião Anual da Aliança LOCKSS nos dias 22 e 23 de outubro, Vacouver – Canadá.

SETEMBRO

  • Oficialização da participação da Rede Cariniana na Iniciativa The Keepers Register como Agência de Arquivamento de Periódicos.

AGOSTO

  • Organização do II Seminário Internacional de Preservação Digital – SINPRED – Brasília, DF.
  • Realização do IV Encontro da Rede Cariniana, Brasília, DF.
  • Lançamento da logomarca do Grupo de Pesquisa Dríade – Brasília, DF.
  • Envio da solicitação oficial para que a Rede Cariniana participe da Iniciativa The Keepers Register como Agência de Arquivamento de Periódicos.
  • Acordo de Cooperação Técnica com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS.
  • Acordo de Cooperação Técnica com a Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.

MAIO

  • Visita Técnica da Professora Dunia Llanes Padron da Universidad de Havana à coordenação da Rede Cariniana no IBICT – Brasília, DF.
  • Apresentação da Rede Cariniana no Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal de Pernambuco, PPGCIUFPE – Recife, PE.
  • Apresentação da Rede Cariniana no “XV Congresso de Arquivistica de Catalunha” – Lleida, Espanha.
  • Publicação do Relatório de julho dos status das revistas preservadas na Cariniana.

ABRIL

  • Primeira reunião sobre o Repositório Dataverse da Rede Cariniana no IBICT – Brasília, DF.
  • Participação da Rede Cariniana no Workshop Biodiversidade, Urbanização e Tecnologias Digitais. “Política de Preservação Digital” no Jardim Botânico de Brasília, Brasília, DF.
  • Apresentação da Rede Cariniana no evento Quartas Arquivísticas do Arquivo Central da UnB – Brasília, DF.

MARÇO

  • Acordo de Cooperação Técnica com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN.
  • Acordo de Cooperação Técnica com a Universidade Federal da Bahia – UFBA.
  • Visita Técnica do Professor Miquel Termens da Universidade de Barcelona à coordenação da Rede Cariniana no IBICT – Brasília, DF.
  • Visita Técnica do Professor Thibauld Yoann Guicherd-Callin da Stanford University à coordenação da Rede Cariniana no IBICT – Brasília, DF.

FEVEREIRO

  • Apresentação da Rede Cariniana para os editores das revistas eletrônicas uruguaias no encontro promovido pela Universidad de La República UDELAR – Montevideo, Uruguai.

JANEIRO

  • Apresentação da Rede Cariniana no Grupo de Pesquisa Transformação da paisagem, informação e memória, estruturado no âmbito do Projeto “Saberes do Cerrado” – Brasília, DF.
2014

DEZEMBRO

NOVEMBRO

  • Realização da I Reunião de Usuários da Rede Cariniana de Preservação Digital no XVIII Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias – SNBU – Belo Horizonte, MG.
  • Realização do I Curso de Curadoria Digital no IBICT – Brasília, DF.

OUTUBRO

  • Participação na disciplina “Tópicos Especiais em Biblioteconomia e Ciência da Informação: Competência em Informação para a Iniciação Científica” do Programa de formação da Biblioteca Central – BCE e Setoriais da Universidade de Brasília e a Faculdade de Ciência da Informação – FCI, com o Módulo de Preservação Digital.
  • Apresentação da Rede Cariniana no III Seminário Hispano – Brasileiro de Pesquisa em Informação, Documentação e Sociedade na Universidade Complutense de Madri, Espanha.
  • Apresentação da Cariniana no BIREDIAL 2014 em Porto Alegre, RS.

SETEMBRO

  • Participação na Reunião Anual da Aliança LOCKSS na Stanford University, Palo Alto, Califórnia – EUA.
  • Organização do I Curso de Preservação Digital ofertado nas dependências da Escola Superior de Redes da RNP no IBICT – Brasília, DF.

AGOSTO

  • Apresentação da Rede Cariniana na Reunião da Rede de Bibliotecas do MCTI no Rio de Janeiro.

JULHO

  • Apresentação das etapas do projeto de preservação na Mesa Redonda sobre o “Projeto Saberes do Cerrado do Jardim Botânico de Brasília” – Brasília, DF.

JUNHO

  • Apresentação da Rede Cariniana no Congresso Internacional Digital Preservation 2014 em Washington, DC.
  • Apresentação da Rede Cariniana no Seminário Comemorativo dos 40 anos da Revista Baiana de Saúde Pública – Salvador, Bahia.

MAIO

  • Realização do III Encontro da Rede Cariniana – Brasília, DF
  • Realização do I Seminário Internacional de Preservação Digital – SINPRED, organizada pela Rede Cariniana – Brasília, DF.
  • Lançamento do Portal da Rede Cariniana.
  • Lançamento da edição especial da Revista Ciência da Informação sobre Preservação Digital.
  • Apresentação dos serviços da Cariniana no II Encontro da revista Art Research Journal – Florianópolis, SC.
  • Realização da I Reunião da rede Cariniana na Região Sudeste, UNIRIO.
2013

NOVEMBRO

  • Apresentação da Rede Cariniana na Região Norte na UFPA – Belém, PA.
  • Realização do II Encontro da Rede Cariniana – Brasília, DF.

OUTUBRO

  • Apresentação da Rede Cariniana no BIREDIAL 2013, San José de Costa Rica.
  • Apresentação da Rede Cariniana no IV Simpósio Baiano de Arquivologia – Salvador, BA.

AGOSTO

  • Apresentação da Cariniana no XI Encontro Nacional de Ensino e Pesquisa em Informação – CINFORM – Salvador, BA.

JUNHO

  • Apresentação da Rede Cariniana no Nordeste – São Luis, MA.
  • Participação na oficina sobre Preservação Digital na I Bienal Nacional de Imagens na Ciência, Arte, Tecnologia, Educação e Cultura no Fórum de Ciência e Cultura na UFRJ – Rio de Janeiro, RJ.

MAIO

  • Realização do I Encontro da Rede Cariniana – Brasília, DF.
  • Elaboração do primeiro relatório dos status das revistas preservadas na Cariniana.
2012

DEZEMBRO

  • Apresentação da Rede Cariniana no Seminário sobre Memórias Portuárias, sede da ANTAQ – Brasília, DF.

NOVEMBRO

  • Assinatura de contrato para participar da Aliança LOCKSS.

JUNHO

  • Primeira reunião para oficializar a comunidade de usuários no Fórum de Discussão: “Rede Nacional de Preservação Digital” do II Encontro Nacional de Usuários do SEER – EUSEER no Plenário e salas do Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica – Brasília, DF.
  • Análise dos modelos de negócios, perspectivas e possíveis usos do LOCKSS pelas revistas que usam o SEER no Brasil – Brasília, DF.
  • Apresentação da Rede LOCKSS pela diretora Victoria Reich, da Aliança LOCKSS no 4º Seminário sobre Informação na Internet – Brasília, DF.
2011

MAIO

  • Oficialização da primeira bolsa PCI do projeto “Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologias da Informação e da Comunicação para Consolidar a Sociedade da Informação e do Conhecimento com o Tema: Pesquisa e Desenvolvimento de um Sistema de Preservação Digital”.

MARÇO

  • Publicação do projeto de Preservação Digital no Plano Diretor da Unidade – PDU (2011-2015) Projeto Estruturante Institucional: “Construção da Rede Nacional de Preservação Digital” com quatro metas.
2010

NOVEMBRO

  • Primeira participação da equipe do projeto de Preservação Digital do IBICT na mesa sobre Preservação Digital de Periódicos no LOCKSS no I Encontro nacional de Usuários do SEER – EUSEER, Universidade de Santa Catarina – Florianópolis, SC.
2008

MARÇO

  • Primeira proposta do projeto do “Sistema de Gestão de Preservação Digital da Informação Científica e Tecnológica do IBICT” do Laboratório de Metodologias de Tratamento e Disseminação da Informação, da Coordenação de Pesquisa e Manutenção de Produtos Consolidados.
2006

FEVEREIRO

  • Publicação inicial do Projeto de Preservação Digital no Plano Diretor da Unidade – PDU (2006 – 2010), Estratégia 5: “Desenvolvimento e promoção de ações de preservação de objetos digitais com vistas a assegurar o acesso permanente à ICT, como registro em meio magnético no IBICT e em outras instituições congêneres.”
2002

DEZEMBRO

  • Reuniões do Comitê Técnico sobre Preservação de Documentos em Arquivos no IBICT – Brasília, DF.

NOVEMBRO

  • Criação do Comitê Técnico sobre Preservação de Documentos em Arquivos Digitais.

Mapa da Rede Cariniana